Sunday, October 25, 2009

11 - A Libertação: Individual e em Grupo, em Público e em Particular

11 - A Libertação: Individual e em Grupo, em Público e em Particular
O ministério de libertação pertence à Igreja. Ele deveria acompanhar a pregação, o ensino e a cura. Na Grande Comissão, conforme está registrada em Mateus, lemos:
"Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século." (Mateus 28:18-20.)
A expulsão dos demônios é uma parte vital daquilo que Jesus
mandou os Seus discípulos fazerem. No Evangelho de Marcos, Jesus diz: "Estes sinais hão de acompanhar AQUELES que crêem: em meu nome, expelirão demônios...". Note os plurais — "eles", "aqueles" - sugerindo ser esse um ministério da Igreja, em vez de ser de um indivíduo: Hoje, o Espírito Santo está levantando um ministério bem intensivo na Igreja, pois ele o fora negligenciado por muito tempo, e a Igreja de hoje deve tê-lo como preparação para a vinda do Senhor Jesus.
A Ministração Individual
A libertação PODE acontecer como uma parte do culto na Igreja. Jesus não hesitou em expulsar demônios em público nem em lugares de ensino e louvor.
"Depois, entraram em Cafarnaum, e, logo no sábado, foi ele ensinar na sinagoga[...] Não tardou que aparecesse na sinagoga um homem possesso de espírito imundo, o qual bradou:[...] Mas Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te e sai desse homem." (Marcos 1:21, 23, 25.)
Tenho estado presente em cultos semelhantes. A mera presença daqueles que se movem no poder de Deus sobre espíritos demoníacos pode fazer com que os espíritos reajam gritando ou falando. A maneira de agir será influenciada pelo ponto do culto em que a interrupção aconteça. Às vezes, aos espíritos é mandado que se calem até o fim da mensagem. Assim, os demônios ficam amarrados até a hora apropriada para expulsá- los.
Em outra situação, a libertação pode ser feita imediatamente. Isso aconteceu uma vez comigo durante o culto. Ao fim da mensagem, os espíritos demoníacos tomaram um casal. Eles eram cristãos, mas não conheciam nada sobre o batismo no Espírito Santo. Vieram ao culto para zombar e apontar o dedo aos "pentecostais", mas durante o culto se
tornaram convictos. A mensagem enfatizou o poder do sangue de Jesus.
A mulher começou a tremer violentamente. Quando seu marido foi para mais perto dela a fim de ajudá-la, os demônios começaram a gritar também através dele, o qual começou a tremer. A congregação continuou a cantar louvores, e alguns de nós ministramos ao casal na ala entre os bancos da igreja até eles ficarem libertados do ataque demoníaco. Logo em seguida, pela oração, eles "ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar cm outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem" (Atos 2:4). Os dois ficaram libertados dos demônios de álcool e nicotina e de vários outros. O casal tem progredido na sua vida espiritual com zelo e grande prazer.
Até este ponto no meu próprio ministério, a maioria dos casos de libertação tem sido na base de uma entrevista — particular.
Nossa equipe vai a uma igreja ou comunidade. Há reuniões de ensino e orientação sobre o assunto de demonologia e libertação. As pes- soas são encorajadas a marcar uma hora para a ministração, como uma consulta médica. Reservamos duas horas para cada pessoa.
Encorajamos, com um pouco de insistência, que a família toda receba a ministração, juntamente com a participação dos pais e dos filhos de todas as idades. Mais ou menos de 30 a 45 minutos do tempo são usados em conferência, e o resto no processo de libertação.
Essa abordagem tem seus pontos fortes. Primeiro: a entrevista traz à luz quando e como os demônios entraram na vida da pessoa. Sabendo como vários dos demônios operam, tal conhecimento a ajuda a fechar as portas, de uma vez, aos demônios, depois de serem expulsos.
Naturalmente, os demônios estão ouvindo a conversa e sabem que a presença deles não é mais oculta e que suas obras más estão sendo expostas. Isso serve para provocar distúrbios nos demônios, e ,
quando a pessoa está pronta para a ministração, os demônios já estão desligados e saem com mais facilidade. A ministração do tipo entrevista tem a desvantagem de tomar muito tempo, mas tem a vantagem de ser mais completa do que a ministração em grupos ou em público.
O coração de Jesus clama por mais obreiros. No contexto de Mateus 10, Jesus é envolvido no Seu ministério de ensino, pregação, cura e EXPULSÃO DE DEMÔNIOS.
Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor.
E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara." (Mateus 9:36-38.)
A Ministração em Grupos
A ministração em grupos envolve a expulsão dos demônios em mais de uma pessoa de uma vez. O grupo pode variar em tamanho, de duas até uma multidão. Que isto pode acontecer tem sido provado muitas vezes pelos líderes deste ministério. O ministro de libertação mandará os demônios saírem em nome de Jesus, e eles começarão a sair.
Nos grupos grandes de cem ou mais pessoas, se não houver um número suficiente de pessoas treinadas para ajudar cada indivíduo, alguns não vão receber a ministração completa, de acordo com suas necessidades. Na ministração em grupos há quem recebe uma libertação bem adequada, uns recebem menos que o necessário e outros não recebem libertação nenhuma.
A ministração de libertação em grupos pode funcionar bem com crianças. Tive a experiência de ministrar a um grupo de crianças de 7 a 12 anos.
Nós começamos chamando os espíritos comuns em quase todo menino ou menina, isto é, medo, ego, ressentimento e raiva. Depois que uma lista dos espíritos comuns tinha sido completada e eles tinham sido expulsos, crianças com problemas particulares foram ajudadas mais especificamente. Os pais e os pastores das crianças estavam presentes e participaram nas libertações particulares. Duas crianças receberam o batismo no Espírito Santo e uma ganhou libertação em línguas estranhas. Há mais sobre o ministério com crianças em outro capítulo.
É inconcebível que Jesus tenha ministrado a cada pessoa individualmente. Ele era cercado pelas multidões de pessoas à procura de cura e de libertação em toda parte por onde Ele andava. Ele e os doze não podiam ter tomado conta de cada pessoa individualmente, e o registro dos fatos deixa bem claro que Ele ministrou a "todos" que vieram. No seu sermão em casa de Cornélio. Pedro nos conta:
"Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo c com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele." (Atos 10:38.)
Ministração Particular ou em Público?
Às vezes parece que temos de tomar uma decisão entre duas coisas. Temos, de fato, de escolher entre libertação em público ou em particular.
Está claro que o Espírito Santo tem operado nos dois casos. Deixe cada crente agir de acordo com a maneira como o Senhor o dirigir.
A ministração em particular é importante, se não essencial, em alguns casos. Estamos notando que a maioria dos cristãos tem páginas escuras em sua vida. Há coisas que nunca foram confessadas a ninguém. Os demônios prosperam nos pecados escondidos e ignorados
pela pessoa. Eles trarão culpa e indignidade, para impedir o desenvolvimento espiritual e o testemunho do crente.
Em geral, as pessoas sentem-se à vontade ao confessar essas coisas ao conselheiro de libertação. Explicamos que mexemos no passado para revelar as portas pelas quais os demônios ganharam entrada, de modo que estas mesmas portas possam ser fechadas para. sempre.
Alguns indivíduos requerem mais instrução do que outros sobre como conservar sua libertação. Alguns compreendem logo a técnica da luta espiritual enquanto outros são lentos em aprender. Alguns são mais vulneráveis ao ataque em sua vida do que outros, especialmente no lar. O ministro pesa a importância de cada caso e deve fazer o quanto pode, diante de Deus, para que a pessoa que recebe libertação possa continuar vitoriosa.

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